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Foto e biografia:
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NICOLAS FERNANDEZ NARANJO

( Bolívia )

FERNÁNDEZ NARANJO, Nicolás (Lambate, La Paz, Bolívia, 1905 – Cochabamba, Bolívia, 1972).- Poeta, ensaísta e músico.
Estudou no Seminário de La Paz e foi ordenado sacerdote (1929); Ele continuou sua formação teológica e musical em Estrasburgo (França). Ele participou da Guerra do Chaco como capelão. Afastou-se da igreja por volta de 1945. Diretor da Biblioteca Municipal (1949). Professora do Normal e da UMSA. Como músico, foi professor do Conservatório, dirigiu o Coro Polifônico Nacional (1952-1964) e compôs um músico religioso.
Luis Felipe Vilela o registra: "Possuidor de uma cultura variada e marcante. Sua personalidade se projetou como ensaísta, crítico, publicitário, músico. Na poesia publicou Trípticos Transcendentes, versos de calor humano efervescente".
Sob o nome 'Canto a La Paz', o autor diz: "Brotam, dos espinheiros graníticos, / Brotam, das entranhas azuis dos Andes, / Vozes sagradas que oficiam o rito / do vento áspero que brande no árido / bandeiras ancestrais, no rito / Triunfante e milenar com que esquadrinha / Seu frenesi esperançoso de raça / Que seu futuro acumule lendas!

LIVROS
Poesia : Trípticos transcendentais e outros poemas (1949); Louange de la France (Homenagem a De Goulle, 1964).
Ensaio : Teosofia e a Personalidade de Krishnamurti (1935); Prescritivo literário (1962); poesia francesa (1963); Concepções de mundo e ideias de Franz Tamayo (1966); Os gêneros literários (1973).
Compilação : Dicionário de Bolivianismos (co-autor, 1964).

 

TEXTO EN ESPAÑOL – TEXTO EM PORTUGUÊS

 

BEDREGAL, Yolanda.  Antología de la poesia boliviana. La Paz: Editorial Los Amigos del Libro, 1977.  627 p.  13,5x19 cm. 
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

CANTO A LA PAZ

INVOCACION

Brotad, desde las breñas de granito,
Brotad, desde la entraña azul del Ande,
Sagradas voces que oficiáis el rito
de rudo viento que en el yermo blande
ancestrales banderas, en el rito
Triunfal y milenario con que escande
Su esperanzado frenesí la Raza
que de leyendas su futuro amasa!

 

HISTORIA DE AYER, DE HOY, DE SIEMPRE

Con el ímpetu audaz del huracán
Venció La Paz la horca y los tormentos.
Con ciclópeo temple de titán
Y un espíritu libre cual los vientos,
Y un orgullo nutricio como el pan,
Y una firme constancia en sus intentos:
Wirajjocha
(*1), viviente en su alma ruda,
Vígil, Thunupa
(*2), en su mirada aguda.

Se ha nutrido La Paz con la substancia
Del seno pródigo de la Pacha Mama
(*3).
Ella ofrece la sal y la fragancia
Amor fraterno su cintura emana;
Y entregando su bien con abundancia
Mantiene siempre vívida la llama
De Libertad, Fidelidad, Valor
¡Chuquiago Marka
(*4), cuenca de esplendor.

 

(*1) deus criador, com características de deus cultural, é Viracocha, qualificado como velho homem dos céus, senhor e mestre do mundo. Por ter criado a Terra, os animais e os seres humanos e ser o possuidor de todas as coisas, os incas adoravam-no sem oferecer-lhe sacrifícios nem tributos.
(*2) O vulcão Tunupa localiza-se ao norte do Salar de Uyuni, na divisa entre os departamentos de Oruro e Potosí, ambos na Bolívia. Seu nome tem origem no deus andino Tunupa, mestre dos raios e erupções vulcânicas.
(*3) Mãe Terra e deidade máxima, a Pacha Mama está presente nas culturas dos Andes, Bolivianos e Peruanos situados ao noroeste argentino e, também, no extremo norte do Chile; como herança da civilização Inca.
(*4) O nome em questão deriva de "Chuqiyapu Marka" que era o primeiro nome pelo qual nossa região era conhecida, e que significava "batata ou fazenda de ouro". 

 

POSTLUDIO

Oh  Achachila (*1), Illimani (*2) milenario.
Tú, custodio gigante de la Marka
(*3).
De la Urbe, testigo solitario!
Pupila que hasta el hondo Tiempo abarca!
Oh, supérstite Atlante Lengendario!
Oh, de imperios extintos Tú Patriarca!
Que nunca tus telúricas esencias
A La Paz priven de sus transparencias!

Que en su triunfal sinfónico concento
De charangos
(*4), wanqaras (*5)  e pututos (*6),
Cante sus preces con viril acento
La Libertad.  Sean de ella promisores frutos
La esperanza, la fe y el renovado aliento
Para vencer discordias, caídas, lutos…
La Paz, firme peana de la Tea
Siempre de paz y amor símbolo sea!

 

(*1) Achachila: província de Chuquisaca, Bolívia.
(*2) Illimani: Nevado Illimani, montanha tutelar da cidade de La Paz, Bolivia.
(*3)
 Machaq Marka: mountanha em La Paz, Bolivia.
(*4) O charango é um instrumento de corda utilizado na região da Cordilheira dos Andes, originário do altiplano peruano-boliviano.
(*5) ???
(*6) pututos
pututo es un instrumento de viento andino, que originariamente se fabricaba con una caracola marina.  

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

Foto de La Paz com o monte Illimanihttps://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/la-paz

 

 

CANTO A LA PAZ

INVOCAÇÃO

Brotai desde as brenhas de granito,
Brotai, desde a entraña azul dos Andes,
Sagradas vozes que oficiais o rito
do rude vento que na região selvagem mistura
ancestrais bandeiras, no rito
Triunfal e milenar com que contraria
Seu esperançado frenesi a Raça
que de lendas seu futuro amassa!

 

HISTORIA DE ONTEM, DE HOJE, DE SEMPRE

Com o ímpeto audaz do furacão
Venceu La Paz a forca e os tormentos.
Com ciclópica têmpera de titã
E um espírito livre como os ventos,
E um orgulho nutrício como o pão,
E uma firme constância em seus intentos:
Wirajjocha
(*1), vivente em sua alma rude,
Vígil, Thunupa
(*2), em sua mirada aguda.

La Paz se nutriu com a substância
Do seio pródigo de  Pacha Mama
(*3).
Ela oferece o sal e a fragrância
Amor fraterno sua cintura emana;
E entregando seu bem com abundância
Mantém sempre vívida a chama
Da Liberdade, Fidelidade, Valor
¡Chuquiago Marka
(*4), bacia de esplendor.

 

(*1) deus criador, com características de deus cultural, é Viracocha, qualificado como velho homem dos céus, senhor e mestre do mundo. Por ter criado a Terra, os animais e os seres humanos e ser o possuidor de todas as coisas, os incas adoravam-no sem oferecer-lhe sacrifícios nem tributos.
(*2) O vulcão Tunupa localiza-se ao norte do Salar de Uyuni, na divisa entre os departamentos de Oruro e Potosí, ambos na Bolívia. Seu nome tem origem no deus andino Tunupa, mestre dos raios e erupções vulcânicas.
(*3) Mãe Terra e deidade máxima, a Pacha Mama está presente nas culturas dos Andes, Bolivianos e Peruanos situados ao noroeste argentino e, também, no extremo norte do Chile; como herança da civilização Inca.
(*4) O nome em questão deriva de "Chuqiyapu Marka" que era o primeiro nome pelo qual nossa região era conhecida, e que significava "batata ou fazenda de ouro". 

 

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Página publicada em julho de 2022

 


 

 

 
 
 
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